terça-feira, 10 de junho de 2014

Chafariz. Chafariz. Chafariz. Chafariz.



Sem recursos hídricos, Malta tem que dessalinizar água do Mediterrâneo


Não há lagos e rios no país, e as chuvas ocorrem apenas no inverno. Solução é retirar o sal da água do mar, mas custos são altos e levam população e autoridades a começarem a buscar alternativas.

Diante do Parlamento em Valeta, um chafariz jorra água ao alto. À noite, ele é iluminado e, às vezes, ouve-se música ao fundo. Parece um desperdício, pois Malta, segundo as Nações Unidas, é um dos países mais carentes de água no mundo. Normalmente chove apenas no inverno. Lagos e rios não existem, e os lençóis de água subterrânea são escassos na ilha.

Uma das saídas é o Mar Mediterrâneo. "Na verdade, temos que produzir água do nada", comenta Steven Zerafa, porta-voz da empresa estatal que opera uma usina de dessalinização próxima ao povoado de Pembroke.
Em Pembroke, chegam a ser dessalinizados no verão europeu mais de 35 mil metros cúbicos de água do mar por dia, o que demanda diariamente 100 mil quilowatts de energia elétrica. O processo garante que a população esteja abastecida. "Não há crise. A água não é barata, mas as pessoas têm acesso a ela", completa Zerafa.
O hidrólogo Marco Cremona vê como problemática a alta dependência de Malta das custosas usinas de dessalinização. Cerca de 70% da água da ilha são obtidos por meio desse processo. Malta costumava ter cisternas e poços, mas, com o crescimento populacional, a grande quantidade de turistas e o crescimento da agricultura, essas fontes já não são suficientes.
A Ordem dos Cavaleiros de Malta, que ergueu a cidade de Valeta, estabeleceu regras rígidas. Cada casa deveria ter uma cisterna para coletar águas pluviais. Na teoria, isso ainda vale, mas na prática, a densidade populacional de Malta leva muitas residências a não terem meios de coletar água.
"Se tivéssemos cisternas, dois problemas seriam resolvidos", sustenta Cremona. "Não seríamos mais tão dependentes das usinas de dessalinização nem dos lençóis subterrâneos. E seria uma ajuda contra as enchentes que costumam assolar Malta durante os invernos."
Agricultura: maior consumidora
Cremona diz que as cisternas são apenas uma das saídas para a falta de água. Outra solução técnica pode ser vista numa fazenda nas proximidades de Valeta. Em todo o mundo, a agricultura responde em média por 70% da água consumida, e em Malta não é diferente. São 28 milhões de metros cúbicos, explica o professor Malcom Borg, que dá aulas a futuros agricultores.
"Essa é uma quantidade enorme, se considerarmos que todos os anos necessitamos de 25 milhões de metros cúbicos dos lençóis freáticos", observa. Seu pai, que não sabe ler e conhece a internet apenas de ouvir falar, inventou um sistema que permite cultivar frutas e vegetais utilizando quantidades bem menores de água.
Em estufas amplas, as plantas crescem em níveis diferentes, nem sempre plantadas na terra. Com mangueiras de máquina de lavar e tubulações, ele montou um sistema onde a água circula. Dessa forma, eles reduziram o consumo de água da fazenda em 80%. Até agora, apenas dois outros fazendeiros copiaram o sistema.
Cremona defende que os consumidores devem mudar a maneira como utilizam a água. Ele mesmo serve como exemplo, já que possui uma cisterna em sua própria casa. A água da chuva que cai em seu telhado é utilizada, por exemplo, para as descargas dos banheiros.
Ele explica que entre 40% e 50% da água que se utiliza em casa pode ser da chuva, reaproveitada nas descargas dos banheiros, máquinas de lavar, limpeza, lavagem de carros e para jardinagem. Para esses fins, não há necessidade de água potável.
Malta já utiliza menos água do que a média de consumo da Europa. O consumo caiu significativamente nos últimos 20 anos em razão de alguns truques simples. Ao se abrir a torneira, por exemplo, a água sai com baixa pressão - quando a pressão das tubulações é alta, pode resultar em vazamentos.
Marco Cremona defende que o Estado deve atuar para regular ainda mais o consumo, incentivando a população a utilizar menos água. Ele próprio já provê 80% da água que utiliza.

Read More

Caloteiro*




* substantivo masculino - 1. Aquele que caloteia, que não paga o que deve.
adjectivo - 2. Mau pagador.

Os sócios do Ateneu Comercial do Porto decidem quinta-feira, em assembleia-geral extraordinária, se vendem peças como a primeira edição de "Os Lusíadas" para colmatar uma dívida de 110 mil euros.

A outra hipótese em cima da mesa é pedir um empréstimo sobre o edifício-sede, explicou à Lusa Paulo Lopes, presidente da direção do Ateneu, em funções há três meses.

"O ateneu tem vindo a arrastar um défice de exploração considerável, de 50 mil euros por ano. Além disso, existe um passivo de 50 mil euros [pelo que] no exercício deste ano teríamos a necessidade, para terminar com uma situação financeira equilibrada, de 110 mil euros", explicou Paulo Lopes.
Perante a "necessidade de financiamento", a direção entendeu que "seria sensato levar aos associados um amplo leque de opções, para que possam ter uma palavra na medida a ser tomada", acrescentou.
Nesse sentido, e segundo avançou o jornal Porto24, foi convocada para a noite de quinta-feira uma assembleia-geral extraordinária para tomar decisões. A direção do Ateneu apresenta duas hipóteses aos associados, a primeira das quais passa pela contração de um empréstimo bancário "num valor máximo de 200 mil euros, com um período de empréstimo de 10 anos (...) assegurado pela constituição de hipoteca sobre o edifício social".
A segunda hipótese é a de alienação de peças do espólio do Ateneu, avaliadas por uma leiloeira, nomeadamente um quadro de José Malhoa de valor estimado em 75 mil euros, um contador indo-português do século XVII avaliado em 45 mil euros, um quadro de Henrique Pousão estimado em 90 mil euros e a primeira edição de "Os Lusíadas" de 1572, estimada em 225 mil euros.
Segundo Paulo Lopes, o Ateneu tem vindo a proceder ao "esvaziamento" do seu espólio para enfrentar dívidas, tendo "nos últimos quatro anos vendido 300 mil euros em património", o que é "complicado" uma vez que a instituição "também existe como guardião da História".
Para contrariar a tendência de venda de património, a atual direção entendeu "dar aos associados a opção de recorrer a financiamento bancário, em vez de alienar as peças", considerando ser "uma violência" a "venda pura e simples" dos artigos.
"A nossa previsão é a de que as peças, pelo seu caráter emblemático, não sejam alienadas", afirmou o presidente, lembrando porém que "não deve ser a direção a decidir".







Read More

"Ter clientes é que é giro" Feira de Stocks Braga




Sem conseguir revelar ainda números totais, o responsável da Feira de Stocks, que terminou ontem no Parque de Exposições de Braga (PEB), garantiu que houve “um acréscimo de público” nesta edição. “Correu muito melhor que as anteriores, com mais afluência de público e com mais vendas”, confirmou Hilário Neves.

A Feira de Stocks, que decorreu de sexta-feira até ontem, na grande nave do PEB, contou com a presença de cerca de 50 expositores que apresentam stocks a um baixo preço. Por isso, já se esperava que o público aproveitasse a oportunidade de comprar artigos de marca a um preço acessível.

Trata-se de uma feira com grande diversidade de expositores, como calçado, vestuário (homem, senhora e criança), perfumaria, cosmética, têxteis-lar, óptica entre outros.
“Só na sexta-feira tivemos mais de 50% de pessoas comparativamente às feiras anteriores e no sábado mais 40%”, informou aquele responsável, garantindo que as pessoas “já esperam pela feira e já há stands com clientes assíduos”. “O tempo está a nosso favor, por isso, as pessoas em vez de virem para a praia vieram cá”, atirou.

Hilário Neves admitiu que esta feira conta com a participação de “boas lojas da cidade”, sendo que já 30% dos stands presentes são de Braga, pretendendo-se chegar aos 50%. “Estamos a trabalhar para isso, até porque 

apresentamos condições especiais de participação na feira”, justificou Hilário Neves, informando que estão presentes 150 stands, representantes de 60 expositores. 

Apesar dos expositores de roupa, calçado e desporto serem sempre os que têm mais procura, os stands de acessórios e têxteis-lar “também estão a sair-se muito bem”.

Entre os muitos expositores, o ‘Correio do Minho’ falou com António Pereira. Este lojista de Braga, com casa exclusiva de roupa para homem, admitiu que as expectativas estão dentro da normalidade. 


“Temos clientes assíduos aqui na feira e o que aqui vendemos são artigos de stock e restos de colecção de dois, três e quatro anos”, explicou aquele comerciante, adiantando ter em exposição peças até 80% de desconto. António Pereira salientou ainda que não tem para venda peças com defeito e que se o cliente quiser faz trocas, tendo apenas artigos excedentes de colecção, muitos deles de marcas bem conhecidas a 10, 15 e 20 euros.

Mais à frente o ‘Correio do Minho’ falou com Helena Ramos, que tem loja de roupa em Barcelos e Vila Verde. Já costuma participar na feia de stocks e confidenciou que este ano “está mais fraca”. Mesmo assim, entre roupa para homem, senhora e criança, o que mais se vai vendendo “é a roupa para o mais pequenos e vestidos de cerimónia para senhora”, contou.
Read More

terça-feira, 3 de junho de 2014

Incompetência & desleixo!



Manuel ‘Palito’ Baltazar foi apanhado pela Polícia Judiciária na quarta-feira à noite, em casa, depois de 34 dias em fuga. No dia seguinte, quando foi presente ao Tribunal de S. João da Pesqueira ouviu aplausos por parte de alguns populares que o aguardavam. Ao Diário de Notícias, a população garantiu que as palmas “foram para a incompetência” da polícia e não para o duplo homicida.

Depois de 34 dias a ‘trocar as voltas’ à GNR e à Polícia Judiciária, Manuel ‘Palito’ foi finalmente detido. Preparava-se para entrar em casa quando os inspetores da Judiciária o apanharam, na quarta-feira à noite. No dia seguinte foi levado para o Tribunal de S. João da Pesqueira e, para espanto de muitos, entrou no tribunal ao som de aplausos de dezenas de populares.

    Mas ao contrário do que se pensava, as palmas não eram para o duplo homicida, mas sim para a      polícia como explicou ao Diário de Notícias um dos populares.
    “Os aplausos foram, acima de tudo, para a incompetência das centenas de polícias que por aí andaram e acho que só o apanharam porque ele quis”, disse o bombeiro Américo Penela.

    Opinião semelhante tem João de Deus Lemos: “Foram milhões de euros que se gastaram. E para quê? Para quê tanta gente e tantos cavalos. Andaram a brincar com o dinheiro do povo. Se deixassem o caso apenas com a GNR local de certeza que o tinham apanhado há muito, mas vieram os sabichões da cidade e foi o que se viu. Os aplausos eram para eles, para que lhes soassem como bofetadas”.

Manuel ‘Palito’ vai aguardar julgamento em prisão preventiva, dividindo a cela com um violador e um traficante de droga.


https://www.facebook.com/pages/Manuel-Palito/519685558102723?fref=ts









Read More

Coisas boas feitas por Vieirenses.

Cá estão todos os clipes do Projecto " A Musica Portuguesa a Gostar dela Própria" em Vieira do Minho.

Confere aqui!











Read More

Ética na politica (???)

 É conhecido o princípio kantiano do imperativo categórico : “age apenas de acordo com uma máxima tal, que possas querer que ela se torne, simultaneamente, uma lei universal”. O imperativo categórico de Kant corresponde, grosso modo, ao princípio popular que diz que “não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti” (trata a ética pela negativa).
Por exemplo, segundo Kant, não é permitido mentir, porque a mentira entendida como uma lei geral — a norma segundo a qual todos podem mentir — significaria o fim de qualquer comunicação humana. Se o meu comportamento se orientasse por uma norma que permitisse mentir sempre que se quisesse, então todos os outros seres humanos teriam o mesmo direito de o fazer.
Porém, se todos podem mentir, não se acredita em ninguém e nenhum mentiroso alcança o seu objectivo. Penso que é por esta razão que a política portuguesa tem falhado rotundamente: a mentira instalou-se como norma geral na política portuguesa, e de tal forma que nenhum político mentiroso — que são a maioria dos políticos — já consegue alcançar o seu objectivo: o de enganar os outros. Instalou-se o cepticismo, o cinismo, a descrença; deixou de existir comunicação humana.
É verdade que, aplicada consequentemente a todos os seres humanos, a norma da mentira permitida, anula-se a si mesma. O problema é que o imperativo categórico de Kant abre aqui uma brecha ética que não tem remédio: eu não sou inconsequente se prefiro que os outros seres humanos sigam regras que eu próprio nãogostaria de seguir — ou seja: se eu minto sempre que me apetece, mas ao mesmo tempo desejo que todos os outros digam sempre a verdade, em certa medida sou um oportunista perfeitamente consequente com a aplicação do imperativo categórico.
A filosofia de Kant em geral, e a sua ética em particular, estiveram na base essencial do Iluminismo que deu origem ao mundo a que assistimos hoje. As tentativas de fundamentar os valores e as normas para o comportamento moral, sendo estes exclusivamente desejados pelo ser humano, resultaram ser deficitárias através da experiência — não são capazes de indicar ao indivíduo nenhuma razão cuja plausibilidade seja concludente em todas as situações possíveis, para que o interesse próprio não deva ter sempre a supremacia sobre tudo o resto. É o resultado da ética iluminista sem Deus.

Read More

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cartaz Nossa Senhora da Fé 2014



Read More